Minha meta para este ano? Ter menos metas. Estou começando o ano apenas “de corpo presente”, porque minha alma ainda não voltou. A minha, por exemplo, ainda está no Preá, Ceará.
Enquanto caminhava na praia, comecei a refletir sobre como trazer aquele espírito leve das férias para o meu dia a dia. Uma vibe boa e tranquila, menos planejamento e microgerenciamento. Quero me conectar mais com a energia do universo, em vez de fazer mil planos e tentar controlar cada momento do meu dia.
Acho que acabei de criar uma meta-não-meta: minha única resolução para o ano será abraçar o que quer que venha, com o coração aberto, aceitação e flexibilidade. A incessante busca por algo novo muitas vezes nos distrai do que já temos. Às vezes, seguindo planos incessantemente, perdemos a oportunidade de experimentar, aprender e expandir … me arrisco a dizer que nos tornamos prisioneiros de nossa própria rigidez e acabamos nos limitando ao invés de crescer. Quero mais entusiasmo e espontaneidade, e algo me diz que isso só vai me fazer bem.
“Grande, no homem, é ser ele uma ponte e não um objetivo: o que pode ser amado, no homem, é ser ele uma passagem e um declínio” – Nietzsche.
E você? Está cheio de metas para 2024? Ou também está com a idéia de ter uma meta-não-meta?