O progresso é o desespero dos acomodados. Essa frase antiga, que encontrei navegando na internet nos últimos dias, fala sobre uma espécie de destruição criativa que me lembrou o efeito da Inteligência Artificial nos dias de hoje. A fala completa diz: “No século XVIII, Thomas Edison irritou acendedores de lampião. Em 1900, Henry Ford irritou cocheiros. Em 1920, Marconi irritou gravadoras. Nos anos 30, a TV irritou as rádios. Hoje, Uber irrita taxistas, WhatsApp irrita teles, Netflix irrita TVs e Tesla irrita petroleiros. O progresso é a esperança dos povos e o desespero dos acomodados”.
O trecho captura um padrão recorrente ao longo da história: toda inovação causa resistência. Sempre houve uma reação contrária por parte dos setores que sentem sua posição ameaçada. O progresso, no entanto, é inevitável. A disrupção tecnológica não só desafia o status quo, como também abre oportunidades para novas formas de trabalho e crescimento. Embora a primeira reação seja de desconforto, como é o caso da IA nos dias de hoje, esses momentos de transição criam as bases para uma evolução contínua.
A resistência inicial evidencia justamente o impacto transformador que as novas tecnologias têm. Ao longo da história tem sido sempre assim: os setores que conseguem se adaptar e aproveitar as novas tecnologias não apenas sobrevivem, mas prosperam. Basta pensar estrategicamente para perceber que as mudanças atuais estão abrindo caminho para algo melhor, mais eficiente e mais inclusivo.
É o caso do ChatGPT, por exemplo, que está transformando setores como tradução, redação, arte, programação e muitos outros, gerando uma resistência natural naqueles impactados. Só que, no fim, o progresso é o motor da humanidade, e a resistência que ele gera é um reflexo de sua capacidade transformadora. O desespero dos acomodados sinaliza que estamos à beira de mudanças significativas.