Uma ministra da Inteligência Artificial?

A França tem se esforçado para se tornar um líder global em tecnologias, sobretudo em Inteligência Artificial. Primeiro foi o surgimento do French Tech, em 2013, um rótulo francês atribuído aos centros metropolitanos reconhecidos pelo seu ecossistema de startups e, ao mesmo tempo, uma marca que pode ser usada por empresas inovadoras francesas. Agora, a criação de uma pasta de Inteligência Artificial, dentro do Ministério de Ensino Superior e Pesquisa.

No mês passado, Clara Chappaz foi anunciada como líder da pasta, que vai fomentar discussões éticas e estruturais da tecnologia, promover a inovação tecnológica em relação à sustentabilidade e integrar a IA com educação e pesquisa.

Após o anúncio, durante uma conversa com líderes do setor de tecnologia e políticos, o presidente Macron afirmou: “A cidade das luzes se tornará a cidade da Inteligência Artificial”. Para concretizar este projeto, o plano nacional de IA da França inclui um investimento de 500 milhões de euros até 2030 para o desenvolvimento de clusters de IA. O país também será a sede da Cúpula Internacional de Inteligência Artificial, em fevereiro de 2025.

Afinal, como concluiu o presidente, “a batalha pela Inteligência Artificial é uma batalha existencial, da qual dependerá nossa capacidade de criar riquezas.”

Será que o Brasil seguirá este caminho?