Desde que publiquei o primeiro post sobre Nexus, fiquei ainda mais pensativa sobre o novo livro de Yuval Harari, principalmente porque muitas pessoas vieram conversar comigo a respeito. Então, na tentativa de entender com mais profundidade, não pude deixar de compará-lo com Sapiens: Uma Breve História da Humanidade (lançado em 2014 e que já vendeu mais de 23 milhões de cópias). Trago aqui 5 pontos cruciais para essa compreensão:
1. Se “Sapiens” é um mapa do passado da humanidade, “Nexus” é uma bússola para o futuro
Ambos os livros exploram como as redes — de pessoas, ideias e agora informações — foram e continuam sendo o principal motor da evolução humana. Enquanto o livro de 2014 (escrito em 2011) nos faz entender de onde viemos, o mais recente lançamento de Harari nos desafia a pensar para onde estamos indo e como queremos moldar esse caminho.
2. A sobrevivência da humanidade depende de como lidamos com os avanços que criamos
Destacando a necessidade de regulação e consciência ética ao moldar o futuro das redes de informação e da Inteligência Artificial.
3. Redes de informação são a base da civilização
Em Sapiens, Harari argumenta que a capacidade dos humanos de criar narrativas compartilhadas, como mitos, religiões e sistemas econômicos, foi fundamental para unir grandes grupos de pessoas. Em Nexus, ele aprofunda essa ideia ao mostrar como as redes de informação evoluíram para conectar sociedades de forma cada vez mais eficiente, culminando na era da IA e da internet.
4. O papel da imaginação é central
Sapiens destaca a “revolução cognitiva”, quando os humanos começaram a usar a imaginação para criar realidades compartilhadas. Nexus continua essa discussão, explorando como a tecnologia e as redes de informação atuais expandiram a capacidade humana de criar e compartilhar histórias em uma escala sem precedentes.
5. Breve história do poder
Em Sapiens, Harari aborda como as narrativas moldaram hierarquias de poder, como impérios e religiões. Nexus traz essa discussão para o presente, mostrando como as redes de informação e a Inteligência Artificial estão redistribuindo o poder globalmente, levantando questões sobre controle, ética e desigualdade.