Semana passada, deixei todos os pratos caírem. Não escrevi nada, não produzi nada, não entrei em calls, não fiz reuniões… simplesmente decidi parar.
A verdade é que sempre haverá julgamentos – se você para, se você segue, se você desacelera, se você acelera. Então, no final das contas, a decisão precisa ser sua.
Demorei mais de 25 anos no mundo corporativo para entender que a vida pessoal não é um obstáculo para o trabalho – é o que realmente importa.
Durante meus 31 anos de IBM, só uma única vez, em pleno fechamento de trimestre, eu desliguei completamente, quando minha mãe faleceu. Me senti culpada? Pelo contrário, me senti livre, fazendo o que era certo.
Agora, parei de novo. Dessa vez, para apoiar meu pai. De verdade, não importa o motivo, poderia ter sido para cuidar de mim. Para viajar. Para simplesmente não fazer nada.
Fui cobrada? Óbvio. Mas ser julgado e cobrado é inevitável – independente do que você faça.
Afinal, como diz David Allen:
“Você pode fazer qualquer coisa, mas não pode fazer tudo.”
E não se trata de “equilibrar vida e trabalho”, mas de integrar a vida ao que realmente faz sentido. Tenho uma única vida e é isso.
Parar não é desistir. É apenas reconhecer que não controlamos tudo – e que, às vezes, a melhor decisão é simplesmente pausar.
Parar não é abandonar o barco. É respirar, tomar fôlego e voltar mais forte.
E agora, rumo a dias que prometem ser muito produtivos, de volta à rotina! E você? Já teve a coragem de pausar, sabendo que julgamentos viriam?
Deixei todos os pratos caírem

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Ana Paula Zamper
Depois de mais de 30 anos de experiência no mercado de tecnologia, eu decidi abandonar o sobrenome corporativo e fundar a ByAZ. Junto com essa novidade, veio uma grande vontade de escrever e dividir meus pensamentos com você. Bem-vindo ao meu blog!
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