Às vezes, desistir é preciso.

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Durante a semifinal do Australian Open de 2025, Novak Djokovic enfrentou Alexander Zverev e, após perder o primeiro set, foi forçado a abandonar a partida devido a uma lesão persistente na coxa esquerda. A decisão inesperada gerou vaias do público e, imediatamente, Zverev defendeu Djokovic, pedindo respeito e compreensão. Afinal, quem estava ali sabia o quanto Djokovic já havia dado ao esporte e o que aquela decisão significava.

E isso me fez pensar: quantas vezes julgamos quando alguém decide “desistir”, mudando o rumo da própria vida?

Eu sei bem como é. Quando deixei o mundo corporativo para construir o “Eu S.A.”, ouvi – e ainda ouço – muitos questionamentos. Como se minha identidade estivesse exclusivamente atrelada ao meu cargo. Como se minha vida se resumisse ao meu trabalho.

Mas a verdade é simples: quem sabe o quanto se deu, sabe o porquê da decisão.

Mudar exige coragem. Recalcular a rota não é fraqueza, é escolha. E só quem viveu a jornada inteira sabe o que está pesando na balança.

No mundo profissional, a vida é uma mudança constante. Não somos os mesmos de cinco anos atrás – e nem seremos os mesmos daqui a cinco anos. Aprender, experimentar e se expor ao novo nos tira das certezas e amplia nossa visão.

E se tem algo que a era da Inteligência Artificial está nos ensinando é que se reinventar não é uma escolha, é uma necessidade. A tecnologia está mudando profissões, criando novos caminhos e transformando a forma como trabalhamos e tomamos decisões. Quanto mais estudamos e entendemos essas mudanças, mais preparados estamos para evoluir.

O futurista e escritor Rohit Bhargava fala sobre o “Obvious Thinking” – a ideia de que muitas das grandes inovações não vêm de conceitos complexos, mas da capacidade de enxergar o óbvio que todos ignoram. Mudar de rumo, aprender algo novo, adaptar-se à IA não é uma aposta arriscada – é o caminho mais lógico para quem quer continuar relevante.

Está mais que na hora de entendermos que o desafio não é prever o futuro, mas ter coragem de agir sobre aquilo que já está claro.

Você já desistiu alguma vez?

Ana Paula Zamper

Ana Paula Zamper

Depois de mais de 30 anos de experiência no mercado de tecnologia, eu decidi abandonar o sobrenome corporativo e fundar a ByAZ. Junto com essa novidade, veio uma grande vontade de escrever e dividir meus pensamentos com você. Bem-vindo ao meu blog!

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