Tenho notado que ao falar de Inteligência Artificial, as pessoas andam focando mais na parte do “artificial” que na da “inteligência”. Tanto quem está encantado com as possibilidades promissoras da nova tecnologia quanto quem teme por questões éticas e fake news está pensando a IA como algo externo ao homem.
E é disso que eu quero falar. Se queremos mesmo desenvolver um espírito transformador, tecnológico e humano, precisamos falar sobre formas de pensar e de aprender.
Acontece que a chegada da inteligência artificial introduziu um novo elemento ao contexto da cognição humana. A IA não é uma mera tecnologia ou plataforma: ela constitui uma dimensão inédita de inteligência. Para além de ser uma ferramenta que organiza e escala processos, ela amplia nosso entendimento de inteligência.Isso implica em uma reconsideração profunda de nossas abordagens educacionais e métodos de aprendizagem.
Ou seja, a educação deve transcender a mera aquisição de conhecimento técnico tradicional. Ela não é mais passiva. Precisa, necessariamente, integrar o letramento digital e a habilidade de colaborar com sistemas de IA. E do nosso lado, ter a disciplina e a curiosidade para aprender continuamente…deixo meu testemunho de que, mesmo depois de 30 anos trabalhando com tecnologia, eu ainda aprendo muita coisa nova, em cada uma das aulas na Saint Paul Escola de Negócios, no Programa de Inteligência Artificial para C-Level, CEOs, Conselheiros e Acionistas da Saint Paul Escola de Negócios – deixo aqui o link https://lnkd.in/d_N5eww4.
Neste cenário, poderemos ver cada vez mais transformações em toda a estrutura social e, ao mesmo tempo, expandir nossas capacidades cognitivas e criativas. A democratização do conhecimento emerge como um imperativo ético na era da inteligência artificial. Assegurando que os benefícios da IA e do avanço tecnológico sejam acessíveis a todos, promoveremos uma inclusão mais ampla no aprendizado.Acredito que, quando o conhecimento sobre IA e tecnologia é compartilhado amplamente, ele capacita uma diversidade maior de mentes a contribuir para o desenvolvimento de soluções inovadoras.
Afinal, mais que prever o futuro estamos aqui CONSTRUINDO o futuro que desejamos. E ele envolve não somente uma sociedade mais inclusiva e equitativa, mas líderes catalisadores de inovação e progresso, com uma mentalidade de aprendizado contínuo e flexibilidade. É um ganha-ganha.