Confesso: nunca fui fã. Já testei, não curti. Mas decidi descobrir se a Inteligência Artificial, que eu estudo todos os dias, poderia ajudar também minha vida pessoal.
Racionalmente, eu já sabia: a IA está redefinindo a experiência dos aplicativos de paquera em vários momentos:
1. Algoritmos de compatibilidade analisam dados do seu perfil, interações e até interesses comportamentais para sugerir conexões com mais chance de dar certo.
2. A geolocalização inteligente identifica pessoas que cruzaram seu caminho no mundo real.
3. Chatbots e IA conversacional ajudam na abordagem inicial, quebram o gelo com sugestões de mensagens e até barram interações indesejadas com filtros de segurança.
4. A identidade é verificada com selfie ao vivo e IA de reconhecimento facial para reduzir perfis falsos e aumentar a confiança.
No fundo, esses apps estão ficando mais parecidos com qualquer plataforma tech que usamos: personalizados, preditivos e cada vez mais seguros. Tudo com o objetivo de criar conexões mais autênticas — olha que ironia! E não é isso que buscamos também em outras áreas da vida?
Enquanto muita gente busca like, share, e namora o próprio celular, fico pensando: será que a IA pode ajudar a gente a se reconectar de verdade? Não com a máquina, mas com o outro?
Dizem que a IA não vai resolver o amor, mas pode transformar o caminho até ele. E quer saber? Talvez isso já seja muita coisa. E se não der match, tudo bem.
O que vale, com ou sem algoritmo, é uma boa conexão e isso ainda se faz com curiosidade, presença e uma boa dose de coragem.
Ahh e já ia me esquecendo: até o Tinder, um app baseado em IA, trouxe um toque humano para o Lollapalooza, com a “pulseira do match”, que segundo eles, foi “um incentivo para as pessoas interagirem entre si, quebrarem o gelo e criarem novas conexões.”
Estou fazendo uma pesquisa antropológica aqui e preciso saber: você já usou algo similar?