Chega o fim do ano, e com ele a vontade de desacelerar, refletir e… dizer mais “não”!
Sim, “não” virou meu mantra de 2024, inspirado por dois livros incríveis: “The Joy of Saying No”, de Natalie Lue, e “The Art of Saying No”, de Damon Zahariades. Adeus, “piloto automático”!
No auge da minha maturidade, com a inundação de informações e demandas constantes da tecnologia, finalmente entendi que estabelecer limites claros é mais que necessário — é libertador. Dizer “não” ajuda a priorizar o que realmente importa, criando espaço para estarmos presentes e conscientes no momento, em vez de sermos arrastados pela correria do dia a dia. Afinal, um “sim” só tem valor quando não vem carregado de “talvez deveria” ou “não sei como sair dessa agora”.
Cada “sim” mal-empregado é, na verdade, um “não” a nós mesmos: nosso tempo, energia e, pasmem, nossa sanidade. Dizer “não” não queima pontes, abre caminhos.
Sim. Dizer “não” pode abrir portas. Ao contrário do que a gente (principalmente as mulheres) costuma pensar, estabelecer limites é criar clareza e foco. É um ato de autocuidado que nos permite estar mais presentes, conscientes e, acima de tudo, de sermos autênticos.
Porque, sejamos honestos, ninguém quer passar o réveillon sentindo que a vida virou uma planilha de Excel mal formatada, né? Então, meu desejo para o final de 2024 é simples: que a gente escolha nosso “sim” e “não” com a mesma sabedoria que escolhe o look da virada — com critério, estilo e uma pitada de leveza. E lembre: nenhum “não” é definitivo (ainda bem).
Fiquei feliz por terminar o ano assim, sem ser “prisioneira da minha própria rigidez”, como havia comentado aqui no começo do ano. Com a certeza de que ‘aprendi a ser o máximo possível de mim mesmo’, como sabiamente disse Nelson Rodrigues.”