Antes de vir pra Berlim, onde fiz curso na ESMT, para alunos da Saint Paul Escola de Negócios , eu resolvi dar uma passada em Paris, pelo simples prazer de viajar sozinha.
E curiosamente, comecei a reparar na grande quantidade de mesas de mulheres sozinhas ou grupos de amigas, em bares e restaurante, de dia e de noite.
Poucas foram as vezes que eu fiz uma viagem sozinha a passeio, sem nenhuma agenda de trabalho, para um lugar que sai bastante da minha zona de conforto. Isso porque eu não vinha a Paris há uns 10 anos, não falo francês e acho uma cidade um pouco perigosa. Nem vou entrar aqui no mérito da segurança das mulheres, isso é um capítulo à parte.
A verdade é que estou numa fase da vida que me sinto mais livre. Tenho dado menos atenção aquela voz interna que dizia que eu não era boa o suficiente, que eu não podia. A maturidade me trouxe um sentimento novo, agora eu sei que posso fazer o que eu quiser e me sinto bem na minha própria pele. E isso é libertador. Isso significa não me preocupar com o que os outros pensam, com olhares na minha direção por não estar acompanhada ou com qualquer tipo de julgamento. Que sensação boa!
E de quebra, essa desconexão com o trabalho e a falta de pressão de horários a cumprir, seguindo minha própria intuição com boas doses de liberdade, me deixou muito mais criativa. Todo mundo deveria experimentar de vez em quando, desafiar seus próprios limites. Você pode se surpreender com a pessoa incrível que descobrirá no processo.
E você, quando foi a última vez que você se permitiu uma aventura solo?