Entender a Inteligência Artificial não é mais privilégio de técnicos e especialistas.
Outro dia, alguém me perguntou: “Ana, por que você assiste a todas as aulas do Programa de Inteligência Artificial da Saint Paul? É seu dever de casa como diretora do curso?”. Não. É meu dever de casa como empreendedora em 2025. Porque quem não aprende agora, fica obsoleto amanhã. Simples assim.
Em um evento recente da Saint Paul Escola de Negócios
sobre Inovação Sustentável com IA Centrada nas Pessoas, com Vanessa Reisner, o presidente da IBM América Latina Tonny Martins apresentou um estudo impactante: 70% dos CEOs acreditam que a IA mudará significativamente a forma como suas empresas criam, entregam e capturam valor nos próximos três anos.
Agora, pare e pense: com a IA vai transformando os negócios em curtíssimo prazo, quem está preparado para essa revolução? Você está? E, mais importante, como está se preparando?
Se a inovação é o motor do crescimento, a IA é o combustível que está acelerando essa jornada. E IA não é só tecnologia: é estratégia, é decisão, é sobrevivência.
E, sejamos honestos, é impressionante o tanto de vaporware no mercado. Todo dia aparecem novos gurus, promessas exageradas e empresas tentando surfar a onda da inteligência artificial sem um plano claro. A linha entre hype e realidade nunca foi tão tênue.
Diante disso, 5 fatos ficam evidentes:
1. Intencionalidade é a chave. Quais dados você está analisando? Como usa esses insights para transformar a empresa? Como bem disse Tonny Martins, “problemas de dados se resolvem com IA”, mas definir os problemas ainda depende de cérebros humanos.
2. Liderança, tecnologia e sustentabilidade nunca estiveram tão conectadas. Empresas que aplicam IA com estratégia já estão reduzindo desperdícios, prevendo riscos ambientais e otimizando eficiência energética. Sustentabilidade não pode ser só um tópico de relatório ESG. Deveria estar na espinha dorsal dos negócios.
3. A adoção da IA está acontecendo 2,5 vezes mais rápido do que em 2017. Isso significa que 35% da força de trabalho precisa ser requalificada: o diferencial competitivo está nas pessoas que sabem implementar, interpretar e transformar tecnologia em inovação concreta.
4. A IA generativa está redesenhando setores inteiros, sim, mas e os modelos de negócios? Como monetizar essa mudança? Empresas que escalarem IA com estratégia terão vantagem competitiva inegável.
5. E o principal: IA não é um destino, é uma jornada. Uma jornada que exige ética, transparência e um olhar direcionado ao impacto humano e social.
O mundo não vai esperar ninguém se atualizar. A escolha é simples: ou aprendemos, ou ficamos para trás. Afinal, se a IA já está transformando o mundo, a pergunta que todo líder deveria se fazer não é “será que preciso aprender?”, mas sim: “o que estou esperando?”
Eu? Eu me recuso a ficar para trás.
Inteligência Artificial: você usa ou vai ser usado?

Compartilhe esse conteúdo:

Ana Paula Zamper
Depois de mais de 30 anos de experiência no mercado de tecnologia, eu decidi abandonar o sobrenome corporativo e fundar a ByAZ. Junto com essa novidade, veio uma grande vontade de escrever e dividir meus pensamentos com você. Bem-vindo ao meu blog!
Post Recentes:
byAZ © Copyright 2024. Desenvolvido por: Desginauta.