Liderança Feminina: Lições do Brasil para um Futuro Mais Diverso na China

Ainda sobre a semana de imersão na China com a Saint Paul Escola de Negócios, outra conclusão que tirei é que o país também tem muito a aprender com o Brasil. Adivinhem? Nestes dias de pesquisa de campo encontramos apenas duas mulheres em cargos executivos. Sim, diversidade de gênero ainda não é exatamente um “hit” por lá, especialmente fora do setor privado.

Desde 2022, o presidente Xi Jinping retirou as mulheres do politburo, o alto escalão do Partido Comunista. A ideia de que “os homens lideram fora e as mulheres lideram dentro” ainda é muito forte. E isso, somado à jornada “996” (das 9h às 21h, seis dias por semana!), faz com que as mulheres continuem enfrentando vieses inconscientes,sobrecarga de responsabilidades familiares e falta de apoio. São desafios gigantes.

Por aqui, estamos longe da perfeição, mas já avançamos. Mulheres em cargos de CEO cresceram para 17% em 2022, e no setor público, a liderança feminina chegou a 34% de acordo com o Panorama Mulheres 2023, realizado pela Talenses Group e Insper. Com liberdade para liderar e inovar, estamos construindo uma cultura mais criativa, onde as diversidades de gênero e de ideias caminham lado a lado.

Prefiro estar deste lado do mundo, onde cada vez mais se entende que liderança feminina não é só sobre diversidade – é sobre transformar, inovar e fazer a diferença nos negócios. Pois nós, mulheres, vamos continuar ousando, criando e transformando!