O futuro do varejo é tão humano quanto tecnológico. 

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Essa foi minha principal conclusão ao participar da NRF, o maior evento de varejo do mundo, realizado este mês em Nova York. Decidi ir pela primeira vez porque, como conselheira de empresas B2C, percebi que era hora de me aprofundar nos conceitos mais avançados e fortalecer meu networking.

Aqui estão 10 lições que me marcaram durante o evento:

  1. Todas as áreas da vida estão sendo moldadas por revoluções simultâneas: tecnológicas, culturais e sociais. E com o varejo não é diferente.
  2. Se a tecnologia é o cavalo que puxa a carroça, o conteúdo é o motorista. Toda marca precisa equilibrar legado e inovação. Valores e propósito devem estar alinhados à narrativa. Sem conteúdo relevante, temos apenas ruído.
  3. A inteligência artificial não é só uma ferramenta – ela cria experiências hiperpersonalizadas e jornadas de compra inteligentes.
  4. Digital Twins (modelos virtuais de objetos físicos) permitem testar soluções antes de implementá-las, otimizando a experiência do cliente e a eficiência operacional. Como disse Azita Martin, da NVIDIA: “As iniciativas de IA precisam de métricas claras para medir seu impacto.”
  5. Dados como norte. “A ignorância de dados deixa muito dinheiro para trás”, disse Tracee Ellis Ross, fundadora da Pattern Beauty. Elizabeth Preis, CMO da Anthropologie, completou: “Dados orientam decisões, mas nunca ditam a criatividade.”
  6. No ápice da personalização, o cliente é cocriador. Ele quer moldar sua experiência e não se conecta mais com padrões universais de marca. É hora de cada loja contar uma história única, como lembrou Joshua Schulman, CEO da Burberry.
  7. Operações flexíveis e entregas confiáveis são a combinação de ouro no varejo. Abraçar o aprendizado contínuo e estar disposto a correr riscos é essencial.
  8. Atenção à atenção. Consumidores estão mais seletivos. Captar e manter essa atenção exige experiências autênticas e relevantes.
  9. O básico bem-feito supera estratégias mirabolantes. Pense em pilares imutáveis: confiança, inclusão e conexão humana. Como disse Deb Hall Lefevre, CTO da Starbucks: “Simplificar, padronizar e modernizar” é o mantra.
  10. O cliente não compra intenções. Ele quer marcas que atendam expectativas de forma clara, mensurável e alinhada às suas necessidades. Não venda desespero: venda valor.

Conclusão: Tecnologia sem liderança e propósito é só ferramenta. A NRF 2025 reforçou que o futuro do varejo é construído com inovação, experiências personalizadas e propósito genuíno. Para nós, líderes, fica a pergunta: como estamos criando experiências que realmente conectam?

Ana Paula Zamper

Ana Paula Zamper

Depois de mais de 30 anos de experiência no mercado de tecnologia, eu decidi abandonar o sobrenome corporativo e fundar a ByAZ. Junto com essa novidade, veio uma grande vontade de escrever e dividir meus pensamentos com você. Bem-vindo ao meu blog!

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