O que não vai mudar nos próximos 10 anos?

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Ao longo da minha trajetória, já me perguntei muitas vezes: “O que vai mudar nos próximos 10 anos?” E agora, com a Inteligência Artificial lançando uma novidade por dia, essa parece ser a pergunta que não sai da cabeça de nenhum líder.

Mas lendo um artigo sobre o que a IA não vai mudar, me coloquei uma provocação diferente: “O que NÃO vai mudar nos próximos 10 anos?” Por sincronicidade (ou timing perfeito), durante uma visita à Amazon aqui em Nova York, me deparei com uma reflexão de Jeff Bezos que é quase um mantra:
“Não consigo imaginar um futuro em que os clientes digam que desejam menos opções, preços mais altos ou entregas mais lentas.”

Ou seja, os desejos humanos são os mesmos desde os tempos em que comprávamos tudo pessoalmente sem nenhuma interação digital. Eles atravessam qualquer tecnologia, e continuarão pulsando. Por mais que o mercado mude (levanta a mão quem já perdeu o sono tentando acompanhar as notícias de IA nos últimos anos), o que sustenta lideranças sólidas e empresas longevas são as bases firmes. É o básico bem-feito.

Não a versão da verdade polida e com filtros para agradar em uma bela apresentação, mas a verdade nua e crua – muitas vezes incômoda. Quais são as reais limitações da sua empresa? Que movimentos no mercado de agora você está ignorando? Quais verdades têm sido evitadas porque são difíceis de aceitar?

Encarar a realidade e saber claramente qual é o básico, garantindo que ele seja bem executado é o que diferencia empresas consistentes das que desmoronam. Ética, qualidade, transparência, conexão humana e propósito são as fundações que precisam de solidez. São elas que permitem inovar e evoluir com consistência em tempos de transformação.

Enquanto me atualizo sobre as últimas tendências do varejo aqui na NRF, deixo essa provocação para você: o que não vai mudar nos próximos 10 anos na sua empresa e no seu mercado?

Ana Paula Zamper

Ana Paula Zamper

Depois de mais de 30 anos de experiência no mercado de tecnologia, eu decidi abandonar o sobrenome corporativo e fundar a ByAZ. Junto com essa novidade, veio uma grande vontade de escrever e dividir meus pensamentos com você. Bem-vindo ao meu blog!

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