Então, quando tive a oportunidade de conhecer a loja da TELFAR em Nova York, foi como unir o útil ao agradável. Explico: a visita fez parte da curadoria da FFX Group e foi conduzida pela especialista em design de varejo Camila Salek. Eu já conhecia a marca de nome – cool, democrática e inclusiva – mas não fazia ideia da experiência surpreendente que me aguardava.
Primeiro, um sofá delicioso para descansar das andanças pela cidade e ambiente super instagramável, muito usado por produtores de conteúdo – pontos positivos, antes mesmo de pensar na compra. Depois, um Bar de Bolsas, com um cardápio digital onde você escolhe cor e modelo, como se estivesse pedindo um drink. E então, a cereja do bolo: os vendedores não são só vendedores. São stylists. Quando escolhi minha bolsa, a vendedora sem cerimônia disse – “essa bolsa é pequena pra você, vou te mostrar outra.”
Diagnóstico preciso, escuta ativa e uma condução natural da experiência. No fim, saí com a bolsa perfeita. Dias depois, voltei para comprar um presente… e saí com outra bolsa para mim – jeans, maravilhosa (foto nos comentários). Resultado de um atendimento que soube me entender, lembrar de mim e recomendar algo ainda melhor do que eu imaginava. E o que isso tem a ver com tecnologia, IA e a experiência do cliente?
TUDO!!!
Um estudo recente da Octadesk e Opinion Box mostrou que 64% dos brasileiros preferem comprar em lojas físicas, mas os maiores problemas continuam sendo: atendimento ruim (20%), produtos abaixo da qualidade esperada (26%), falta de retorno sobre reclamações (18%).
E por que digo tudo isso? Porque cada vez mais escuto “Preciso incluir modelos de IA no meu negócio!”, como se fosse a solução mágica para tudo.
Será que é mesmo a IA que vai alavancar seu negócio? Ou será que o que falta é entender melhor seu negócio, seus clientes, criar experiências autênticas e fortalecer a conexão humana? Fazer o básico bem feito, que tanto já comentei por aqui.
Afinal, IA também pode ser “individualizando a atenção”. Tecnologia sem empatia é só código. O que conecta as pessoas a uma marca não é a automação, mas a narrativa por trás dela.
Resistir a bolsas? Ainda não aprendi essa habilidade!

Compartilhe esse conteúdo:

Ana Paula Zamper
Depois de mais de 30 anos de experiência no mercado de tecnologia, eu decidi abandonar o sobrenome corporativo e fundar a ByAZ. Junto com essa novidade, veio uma grande vontade de escrever e dividir meus pensamentos com você. Bem-vindo ao meu blog!
Post Recentes:
byAZ © Copyright 2024. Desenvolvido por: Desginauta.