Se você acha que tecnologia é apenas sobre “gadgets”, robôs e códigos, pense novamente.

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No pulsante coração de Berlim, na ESMT Berlin (European School of Management and Technology), a tecnologia é vista como a alavanca que potencializa a inovação com propósito. Vivenciei isso durante o curso Transforming Organizations, desenhado especialmente para a Saint Paul Escola de Negócios, ao lado de participantes do Leading Digital Reinvention, programa que lidero, alunos de ESG e CEOs em busca de aprendizado contínuo.

Nessa imersão, observamos como tecnologia não é apenas uma ferramenta, é o veículo que nos permite escalar impacto. Machine learning, blockchain e IoT estão sendo empregados para rastrear a eficácia de iniciativas ESG, tornando a responsabilidade algo verdadeiramente quantificável.

A cidade, um epicentro de inovação em tecnologia limpa e IA, demonstra que o futuro da responsabilidade corporativa está nessas tecnologias exponenciais. E o mais interessante: a meta não é somente obter lucro, mas também catalisar uma sustentabilidade tangível e mensurável.

Outro ponto que vale levantar é o de que somos uma aldeia global. O isolamento é um luxo que não podemos nos dar: a inovação precisa ser coletiva. Berlim é um testemunho disso, com seu florescente ecossistema de startups e centros de inovação que promovem a colaboração interdisciplinar. Espaços como o EUREF-Campus tornaram-se caldeirões de parceria entre setores, reunindo capitalistas de risco, acadêmicos e CEOs em uma rede de alto impacto.

Além de o conteúdo do curso ter sido extremamente enriquecedor, o cenário era mais que favorável para o clima de inovação no ar: Berlim, com sua tapeçaria de contrastes, nos lembra o tempo todo que a disrupção e a criatividade surgem onde diferentes ideias e culturas se encontram. A cidade nos ensina que a chave para navegar a complexidade do mundo moderno é uma abordagem multidisciplinar à inovação, ou seja, tecnologia, sustentabilidade e aprendizado contínuo andam de mãos dadas.

Aprendizado contínuo não é apenas uma tendência; é uma necessidade. E não se trata apenas de adquirir conhecimento, mas de como aplicá-lo para moldar um futuro mais inclusivo e sustentável.

Ana Paula Zamper

Ana Paula Zamper

Depois de mais de 30 anos de experiência no mercado de tecnologia, eu decidi abandonar o sobrenome corporativo e fundar a ByAZ. Junto com essa novidade, veio uma grande vontade de escrever e dividir meus pensamentos com você. Bem-vindo ao meu blog!

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