Sem drama, por favor.

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Fim de ano, agendas cheias e… relações complicadas?

Conversando com uma amiga sobre a correria e a “demanda desesperada” de fim de ano, chegamos a uma constatação reveladora (e um pouco engraçada ou triste?!): o que nos esgota mesmo não é o trabalho, mas as relações interpessoais complicadas. Aquele colega dramático, as indiretas no grupo de WhatsApp ou, pior, os conflitos que fazem uma reunião virar um verdadeiro roteiro de novela.

Eu tive um chefe peruano que me dizia algo que fez todo o sentido: “No Brasil, as decisões são como futebol, todo mundo precisa tocar na bola antes de chutar ao gol.” Essa frase ficou na minha cabeça, porque é exatamente isso!

Aqui, o processo é tão coletivo que, às vezes, parece que estamos organizando um campeonato inteiro antes de tomar uma simples decisão. E, claro, isso tem um custo emocional e de tempo enorme.

Morei nos Estados Unidos e, lá, a história é outra. Feedback direto, vida profissional e pessoal separadas, tudo na base do “resolve e segue”. Já no Brasil, o peso das relações é bem diferente – e, olha, tem seu charme. Aqui, as conexões pessoais são supervalorizadas, mas isso também vem com uma dose de drama. O problema é quando essa carga emocional vira o vilão do dia a dia.

1. Emoções consomem energia: Conflitos, manipulações e falta de objetividade exigem esforço emocional, mental e, muitas vezes, físico para lidar.
2. Complexidade desnecessária: Pessoas que complicam processos ou fazem drama criam ruído, desviando o foco do que realmente importa.
3. Falta de comunicação: Quando as relações não são diretas e claras, o desgaste vem do excesso de tentativas para “decifrar” intenções ou contornar barreiras desnecessárias.

O que realmente renova (e traz leveza!)

  • Clareza e simplicidade: Uma comunicação objetiva é um presente que vale mais do que qualquer “amigo-secreto”.
  • Colaboração verdadeira: Um ambiente onde as pessoas confiam umas nas outras cria energia – e não cansaço.
  • Sem drama, por favor! Feedback direto não é grosseria, é eficiência. Economiza tempo e reduz ruídos desnecessários.

Não por acaso as human skills sejam habilidades tão demandadas nos dias atuais, afinal, gerenciar as próprias emoções nos torna colegas e líderes mais fáceis de conviver – e colaborar.

No fim, talvez o problema não seja apenas a carga de trabalho excessiva em que todos nos encontramos, mas com quem estamos lidando neste cenário. Relações mais leves, claras e saudáveis podem transformar desafios em oportunidades. E, quem sabe, tornar o fim de ano um pouco mais tranquilo.

Ana Paula Zamper

Ana Paula Zamper

Depois de mais de 30 anos de experiência no mercado de tecnologia, eu decidi abandonar o sobrenome corporativo e fundar a ByAZ. Junto com essa novidade, veio uma grande vontade de escrever e dividir meus pensamentos com você. Bem-vindo ao meu blog!

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